domingo, 23 de março de 2014

Volume do reservatório THOMÁS OSTERNE - 23/03/2014

O volume do Açude Thomás Osterne (Umari) em Crato tem recebido um volume de água até que considerável diante da perspectiva de seca noticiada de que as chuvas seriam bem abaixo da média para região. Como observado no gráfico abaixo, hoje o Açude Umari conta com cerca de 20,39 % de sua capacidade hídrica. Teve boa recuperação, já que em 03/02/2014 chegou a 6.31%. Pouco mais de um mês subiu mais de 14%. Não significa que estamos em boa situação. Comparando com outros municípios em que a pluviometria (quantidade de chuvas caída numa região) tem sido elevada e os açudes já acumularam boa quantidade de água, o Umari continua com baixa reserva. É necessário o imediato controle das comportas e assim reter mais água para o açude, já que mesmo com poucas chuvas, as terras estão úmidas e sem uma necessidade da abertura das comportas. Caso isso não ocorra, o açude voltará a baixar seu espelho de água e novamente a zona rural de Crato passará por aperto quanto ao abastecimento das cisternas na Operação Pipa.

Charles Galdino Rodrigues
Defesa Civil em Crato

Volume do reservatório THOMÁS OSTERNE de 27/03/2013 a 23/03/2014 
 #data      cota (m)   volume (hm3)   volume (%)
23/03/2014   430.98   5.868   20.39 
22/03/2014   430.97   5.854   20.34 
21/03/2014   430.96   5.840   20.29 
20/03/2014   430.93   5.798   20.15 
19/03/2014   430.83   5.659   19.66 
18/03/2014   430.69   5.463   18.98 
17/03/2014   430.58   5.310   18.45 
16/03/2014   430.48   5.170   17.96 
15/03/2014   430.41   5.072   17.62 
14/03/2014   430.41   5.072   17.62 
13/03/2014   430.37   5.017   17.43 
12/03/2014   430.33   4.961   17.24 
11/03/2014   429.99   4.494   15.61 
10/03/2014   429.45   4.150   14.42 
09/03/2014   428.97   3.845   13.36 
08/03/2014   428.93   3.819   13.27 
07/03/2014   428.38   3.470   12.06 
06/03/2014   428.32   3.432   11.92 
05/03/2014   428.01   3.234   11.24 
04/03/2014   427.73   3.056   10.62 
03/03/2014   427.69   3.031   10.53 
02/03/2014   427.69   3.031   10.53 
01/03/2014   427.69   3.031   10.53 
28/02/2014   427.69   3.031   10.53 
27/02/2014   427.66   3.012   10.46 
26/02/2014          
25/02/2014   427.66   3.012   10.46 
24/02/2014   427.66   3.012   10.46 
23/02/2014   427.66   3.012   10.46 
22/02/2014   427.66   3.012   10.46 
21/02/2014   427.66   3.012   10.46 
20/02/2014   427.65   3.005   10.44 
19/02/2014   427.63   2.993   10.4 
18/02/2014   427.62   2.986   10.38 
17/02/2014   427.05   2.624   9.12 
16/02/2014   426.75   2.433   8.45 
15/02/2014   426.75   2.433   8.45 
14/02/2014   426.49   2.268   7.88 
13/02/2014   426.48   2.261   7.86 
12/02/2014   426.29   2.140   7.44 
11/02/2014   426.05   1.988   6.91 
10/02/2014   425.99   1.950   6.77 
09/02/2014   425.87   1.873   6.51 
08/02/2014   425.78   1.816   6.31 
07/02/2014   425.79   1.822   6.33 
06/02/2014   425.80   1.829   6.35 
05/02/2014   425.81   1.835   6.38 
04/02/2014   425.80   1.829   6.35 
03/02/2014   425.78   1.816   6.31 

Fonte do gráfico: http://www.funceme.br/produtos/script/acudes_e_rios/Series_diarias_nivel_acudes/23/23-360dias.txt

terça-feira, 18 de março de 2014

Ministério da Integração Nacional promove curso de capacitação em gestão de desastres

Os interessados devem fazer a inscrição até 23 de março
Brasília-DF, 14/03/2014 - A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), do Ministério da Integração Nacional, em parceria com o Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promovem o -Curso de Capacitação em Gestão de Desastres e Ações de Recuperação' para as cinco regiões do país.
Os interessados devem fazer a inscrição até o dia 23 de março, no endereço eletrônico: http://labgestao.ufsc.br/portal/gestaodedesastres/. Os alunos que concluírem o curso receberão certificado emitido pela UFSC.
A ênfase são os municípios prioritários para ação do governo federal na prevenção, inundações e deslizamentos. Este curso está dentro do plano de formação continuada em Defesa Civil, que foi elaborado para organizar e sistematizar o processo de capacitação e formação básica em Proteção e Defesa Civil e está sendo implementado em todo o território nacional, desde 2012.
O curso Gestão de Desastres e Ações de Recuperação é gratuito, tem carga horária de 30 horas e será realizado em ambiente virtual. Vai enfatizar as ações de planejamento para enfrentar eventos adversos, com ênfase nos planos de contingência, nas ações de socorro, de assistência, de reabilitação de processos e de comunicação.
O número de vagas foi limitado em até 1.500, caso haja excedente de inscritos, terão prioridade os gestores e técnicos em proteção de defesa civil dos municípios e estados prioritários. 
A redução de riscos de desastres está entre os temas prioritários na atualidade. De acordo com a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), do Ministério da Integração Nacional, é fundamental que o país desenvolva uma atuação efetiva na resposta aos desastres, possibilitando que a reconstrução das comunidades viabilize cidades mais seguras e humanas.
 
Foto: Roberto Pereira/Divulgação   e Ministério da Integração

segunda-feira, 17 de março de 2014

Rede Cearense de Radares


Acompanhe a previsão chuvosa para o Ceará.  Acessa o link abaixo...

http://www4.funceme.br/index.php/areas/satelite-e-radar/precipitacao-por-radar


Charles Galdino Rodrigues
Defesa Civil em Crato

Aviso Meteorológico - Chuvas intensas em áreas isoladas do Ceará.


O Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, em 16/03/2014, informa que:
Nesta segunda-feira (17/03/2014) e amanhã (18/03/2014), as condições meteorológicas são favoráveis à ocorrência de chuva intensa em áreas isoladas do Ceará.

A intensidade e localização da chuva serão previstas apenas com algumas horas de antecedência e com a utilização de radares meteorológicos. Acesse o link a seguir para ter acesso ao monitoramento da rede cearense de radares: Precipitação por Radar.

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil orienta:

Antes e durante a inundação
- Desconecte os aparelhos elétricos da corrente elétrica para evitar curtos circuitos nas tomadas;
- Não deixe crianças brincando na enxurrada ou nas águas dos córregos, pois elas podem ser levadas pela correnteza ou contaminar-se, contraindo graves doenças, como hepatite e leptospirose;
- Não deixe crianças trancadas em casa sozinhas;
- Mantenha sempre pronta água potável, roupa e remédios, caso tenha que sair rápido da sua casa;
- Coloque documentos e objetos de valor em um saco plástico bem fechado e em local protegido;
- Tenha um lugar previsto, seguro, onde você e sua família possam se alojar no caso de uma inundação;
- Conheça o Centro de Saúde e o abrigo público mais próximo da sua casa, pode ser necessário;
- Convença as pessoas que moram nas áreas de risco a saírem de casa durante as chuvas;
- Avise imediatamente ao Corpo de Bombeiros Militar (fone 193) e à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (fone 190, em Fortaleza) sobre as áreas afetadas pela inundação e solicite o auxílio necessário. A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (fone 199) também pode ser acionada para prestar apoio às Coordenadorias Municipais de Defesa Civil.

Após a inundação
- Veja se sua casa não corre o risco de desabar;
- Raspe toda a lama e o lixo do chão, das paredes, dos móveis e utensílios e coloque o material a ser descartado para a limpeza pública;
- Lave e desinfete os objetos que tiveram contato com as águas da inundação (pode-se usar1 litro de água sanitária para cada 5 litros de água);
- Cuidado com os animais venenosos ao movimentar objetos, móveis e utensílios;
- Não beba água ou coma alimentos que tiveram contato com as águas da inundação.

Em risco de deslizamento
- Construa calhas e canaletas para escoamento da água da chuva;
- Providencie a colocação de lonas plásticas nas barreiras para dificultar a infiltração da água no solo;
- Se você observar o aparecimento de fendas, depressões no terreno, rachaduras nas paredes das casas, inclinação de tronco de árvores, de postes e o surgimento de minas d’água, saia de casa imediatamente e avise ao Corpo de Bombeiros Militar (fone 193) e à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (fone 190, em Fortaleza) sobre as áreas afetadas pela inundação e solicite o auxílio necessário. A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (fone 199) também pode ser acionada para prestar apoio às Coordenadorias Municipais de Defesa Civil.

Após o deslizamento
- Afaste-se e colabore para que curiosos mantenham-se afastados do local do deslizamento; poderá haver novos deslizamentos;
- Não permita que crianças e parentes entrem no local do deslizamento;
- Siga as orientações do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil.

Outros telefones para contato

Atenciosamente,
Aluizio Freitas - Ten BM
Núcleo de Minimização de Desastres
- - -

Fonte: Coordenadoria Estadual de Defesa Civil                                     Tel.: (85) 3101-4582
                                    Fax: (85) 3101-2118
                              Plantão: (85) 8899-1128

quarta-feira, 12 de março de 2014

Como o Conjunto de Ações de Defesa Civil Pode Ajudar as Comunidades

Primeiro, Vamos entender o Conjunto de Ações de Defesa Civil? Vamos enumerar 5 ações fundamentais, são elas: Mitigação, Prevenção, Preparação. Resposta e Recuperação.

* Mitigação é a diminuição ou a limitação dos impactos adversos das ameaças e dos desastres afins;

* Prevenção expressa o conceito e a intenção de evitar por completo os possíveis impactos adversos mediante ações planejadas e realizadas antecipadamente;

* Preparação são conhecimentos e capacidades desenvolvidas pelos governos, profissionais, organizações de resposta e recuperação, comunidades e pessoas para prever, responder e se recuperar de forma efetiva dos impactos dos eventos, ou das condições prováveis, iminentes ou atuais que se relacionam com uma ameaça;

* Resposta é a prestação de serviços de emergência e assistência pública, durante ou imediatamente após as ocorrências de um desastre, com o propósito de salvar vidas, reduzir impactos sobre a saúde, garantir a segurança pública e satisfazer as necessidades básicas de subsistência da população afetada;

* Recuperação é o melhoramento se necessário, das plantas instalações, meios de sustento e das condições de vida das comunidades afetadas por desastres, incluindo esforços para reduzir os fatores de rico de desastres.

Portanto, esse Conjunto de Ações de Defesa Civil é de suma importância às Comunidades, Municípios e Estados, pois dá aos mesmos, uma forma de orientação perante os desastres, e usado de forma correta, terá um resultado bem satisfatório.






Referências:

http://www.integracao.gov.br/web/guest/defesa-civil/publicacoes
http://www.defesacivil.sc.gov.br/
http://arcadenoe.eco.br/
http://www.defesacivil.pr.gov.br/
http://www.unisdr.org/


Conferência Intermunicipal de Proteção e Defesa Civil em Crato-CE


terça-feira, 11 de março de 2014

Conferência Intermunicipal de Defesa Civil em Crato - Ce.





   A Defesa Civil em Crato, em parceria com as COMPDEC's - Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil, das cidades de Assaré, Aurora, Antonina do Norte, Barbalha, Campos Sales, Juazeiro do Norte, Farias Brito e Missão Velha, realizará 2ª Conferência Intermunicipal de Defesa Civil a ser realizada dia 14 de março a partir das 8 horas da manhã no auditório do Hotel Pasárgada. Com o tema: Proteção e Defesa Civil: Novos Paradigmas para o Sistema Nacional. 
      Convidamos a comunidade caririense para fazer parte e participar com suas ideias sobre a prevenção de desastres. 
        Dúvidas, entrar em contato com a Defesa Civil em Crato, pelos fones: 3586.8000, ramal 239, ou 9964.9577 (Josimere), 9638.4167 (Charles). Participantes devem confirmar sua participação pelos fones acima.

Moradores de Barbalha abandonam casas alagadas pela chuva



                    Os alagamentos no Parque Bulandeira, em Barbalha, parecem ter virado rotina na comunidade. De acordo com a população, as residências são constantemente invadidas pela água, causando perdas de móveis, alimentos e   até queda de muros. Os moradores afirmam que os mais afetados precisaram adaptar as suas casas ou abandoná-las para evitar maiores transtornos.

O pedreiro Raimundo Costa está entre os atingidos pela constante invasão da água. Ele afirma que há seis anos sua família enfrenta a problemática e que já chegou a perder toda a mobília e alimento. “Perdemos tudo. Nunca tínhamos visto isso aqui. Somente da nossa rua dois vizinhos abandonaram suas residência, por terem perdido todos os eletrodomésticos. Em outras ruas, várias casas estão fechadas porque ninguém quer se arriscar morando nelas”, conta.
A dona de casa Socorro Barros afirma que a situação foi provocada após a realização de um calçamento, que deixou as casas mais baixas em relação à obra. “A água não descia antes do calçamento. Eles inventaram de fazer isso durante as madrugadas, sem o consentimento da população, e depois ficou acontecendo esse problema”, explica.

A moradora Luciana de Freitas relata que, para amenizar a situação, a população, por conta própria, construiu uma vala simultânea à obra, com a finalidade de impedir que a água da chuva avance nas casas. “Essa foi uma decisão paliativa, já que a Prefeitura nunca compareceu para solucionar o caso, mesmo chamada várias vezes por nós”, diz.

O secretário de Obras do Município, Roberto Grangeiro, informa que há um projeto de drenagem para a comunidade. De acordo com ele, a Prefeitura está buscando recurso para realizar a obra. “Os moradores fizeram suas casas de todo jeito na localidade e agora culpam a Prefeitura pelos desastres. Agora, o município está buscando recurso para fazer uma obra de drenagem, que poderá solucionar o caos”, finaliza.

Fonte: Jornal do Cariri e site Miséria