sexta-feira, 22 de março de 2013

Falta de água de qualidade mata uma criança a cada 15 segundos


Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A cada 15 segundos, uma criança morre de doenças relacionadas à falta de água potável, saneamento e condições de higiene no mundo, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Todos os anos, 3,5 milhões de pessoas morrem no mundo por problemas relacionados ao fornecimento inadequado da água, à falta de saneamento e à ausência de políticas de higiene, segundo representantes de outros 28 organismos das Nações Unidas, que integram a ONU-Água.
No Relatório sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos, documento que a ONU-Água divulga a cada três anos, os pesquisadores destacam que quase 10% das doenças registradas ao redor do mundo poderiam ser evitadas se os governos investissem mais em acesso à água, medidas de higiene e saneamento básico.
As doenças diarreicas poderiam ser praticamente eliminadas se houvesse esse esforço, principalmente nos países em desenvolvimento, segundo o levantamento. Esse tipo de doença, geralmente relacionada à ingestão de água contaminada, mata 1,5 milhão de pessoas anualmente.
No Brasil, dados divulgados pelo Ministério das Cidades e pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico, mostram que, até 2010, 81% da população tinham acesso à água tratada e apenas 46% dos brasileiros contavam com coleta de esgotos. Do total de esgoto gerado no país, apenas 38% recebiam tratamento no período.
Há poucos dias, a organização da sociedade civil Trata Brasil divulgou levantamento que confirma a relação entre a falta de saneamento e acesso à agua potável e os problemas de saúde que afetam principalmente as crianças. O Ranking do Saneamento levantou a situação desse serviço nas 100 maiores cidades do país, considerando a parcela da população atendida com água tratada e coleta de esgotos, as perdas de água, investimentos, avanços na cobertura e o que é feito com o esgoto gerado pelos 77 milhões de brasileiros dessas localidades (40% da população brasileira).
O levantamento mostrou que a política em 'grande parte das maiores cidades do país avança, mesmo lentamente, nos serviços de saneamento básico, sobretudo no acesso à água potável, à coleta, ao tratamento dos esgotos e à redução das perdas de água'. Os pesquisadores destacaram, porém, que existe um número expressivo de municípios de grande porte que não avançaram nesses investimentos.
De acordo com os pesquisadores, do volume de esgoto gerado nas 100 cidades, somente 36,28% são tratados, ou seja, apenas nas cidades analisadas, quase 8 bilhões de litros de esgoto são lançados todos os dias nas águas sem nenhum tratamento. 'Isso equivale a jogar 3.200 piscinas olímpicas de esgoto por dia na natureza'.
Os órgãos das Nações Unidas apontam que, no mundo, o despejo de 90% das águas residuais em países em desenvolvimento - em banhos, cozinha ou limpeza doméstica - vão para rios, lagos e zonas costeiras e representam ameaça real à saúde e segurança alimentar no mundo.
Pelo ranking da Trata Brasil, o índice médio em população atendida com coleta de esgoto nas 100 cidades pesquisadas pela organização foi 59,1%. A média do país, registrada em 2010, era 46,2%. A boa notícia é que 34 cidades apresentaram índice de coleta de esgoto superior a 80% da população e apenas cinco municípios (Belo Horizonte, Santos, Jundiaí, Piracicaba e Franca) tinham 100% da coleta de esgoto em funcionamento.
Trinta e dois municípios se encontram na faixa de zero a 40% de coleta e 34 cidades têm entre 41% e 80% da cobertura de coleta de esgoto. 'Ou seja, na maioria dos municípios analisados ainda está distante a universalização dos serviços de coleta de esgoto', destaca o estudo.
A análise da organização não governamental destacou que vários fatores influenciam na ocorrência das diarreias, como a disponibilidade de água potável, intoxicação alimentar, higiene inadequada e limpeza de caixas d'água. O estudo mostrou a relação direta entre a abrangência do serviço de esgotamento sanitário e o número de internações por diarreia. De acordo com o levantamento, em 2010, em 60 das 100 cidades pesquisadas os baixos índices de atendimento resultaram em altas taxas de internação por diarreias
Nas 20 melhores cidades em taxa de internação (média de 17,9 casos por 100 mil habitantes), a média da população atendida por coleta de esgotos era 78%, enquanto nas dez piores cidades em internações por diarreia (média de 516 casos por 100 mil habitantes), a média da população atendida por coleta de esgotos era somente 29%.
Edição: Tereza Barbosa
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Fonte: Agência Brasil - Todos os direitos reservados.

Funceme diz que há 40% de chances das chuvas ficarem abaixo da média

As chuvas devem continuar abaixo do normal no Ceará e nos outros estados do Nordeste nos dois últimos meses da quadra chuvosa (abril e maio) e o primeiro mês da pós-estação (junho). As informações são da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) divulgadas nesta sexta-feira (22). Segundo o órgão, há 40% de chances para as precipitações ficarem abaixo da normal, 35% para chuvas em torno da normal e 25% de chances de chover uma quantidade acima da normal no período.

Em uma reunião realizada em Recife (PE), entre os demais órgãos responsáveis pelo estudo e previsão do tempo em todo Nordeste, a Funceme informou que não considerar significativa as mudanças das condições atmosféricas e oceânicas. Desta forma, apontaram probabilidades de chuvas semelhantes às do mês de março.

“Apesar dos registros de chuva em vários municípios cearenses durante esta semana, resultado da atuação de um sistema meteorológico chamado de Vórtice Ciclônico de Ar Superior, as condições atmosféricas e oceânicas analisadas não se alteraram e deveremos ter um período chuvoso com precipitações abaixo da normal. O Pacífico mantém uma neutralidade e o Atlântico permanece com temperaturas desfavoráveis à aproximação da Zona de Convergência Intertropical, que é o principal sistema causador de chuvas no Ceará, mas está posicionada distante do Estado”, explica Meiry Sakamoto, gerente do Núcleo de Meteorologia da Funceme. Ela ressalta que, nos anos com chuva abaixo da normal, as precipitações têm característica de irregularidade temporal e espacial.

Previsão do Tempo
Segundo a Funceme, o Ceará permanece sob a influência de um Vórtice Ciclônico que deverá deixar o céu parcialmente nublado a claro com possibilidade de chuvas isoladas na faixa litorânea, sul e Ibiapaba. “Houve registro de boas chuvas entre os dias 15 e 20 de fevereiro, por consequência de um Vórtice que atraiu a Zona de Convergência para o Estado. Agora, em março, outro vórtice favoreceu a ocorrência de precipitações até intensas nos dias 19, 20 e 21. Esses sistemas são típicos da pré-estação (dezembro e janeiro), mas podem atuar durante a quadra chuvosa. Eles têm baixa previsibilidade e, por isso, é importante o acompanhamento diário da previsão do tempo disponibilizada no site da Funceme”, destaca Meiry Sakamoto.

Fonte: G1 CE  e Site Miséria

terça-feira, 19 de março de 2013

Canal do Crato

 Após a pequena chuva de pouco mais de 60mm no Crato, o Canal do Rio Grangeiro teve média elevação do seu nível. As fotos abaixo mostram o nível do canal logo após a chuva na noite em 18/03/2013. Uma pequena chuva foi suficiente pra atrapalhar muita gente, deixar ruas inundadas, vias intransitáveis para  pedestres, motos e carros pequenos. Além de impor medo a comunidade circunvizinha do canal.  Isso após a retirada de material do canal no inicio do ano. Se não tivesse ocorrido tal ação, com certeza o canal teria causado algum dano a cidade. A solução é a ampliação do canal (em profundidade e nivelamento das paredes do canal) e ainda a recuperação das áreas degradadas na nascente e encostas do rio. Sem falar da limpeza constante do leito.
 Chuva na Av. Perimetral Dom Francisco - Praça do Cruzeiro


 Manhã do dia 19/03/2013 - Em direção do Mirandão e Juazeiro do Norte
 Vista do centro do Crato, Bairro Seminário e Serra do Araripe
 Manhã do dia 19/03/2013 na Avenida Perimetral Dom Francisco - Pinto Madeira
 Canal do Rio Grangeiro, com estreitamento próximo a ponte da Prefeitura. Nível mediano de volume de água.



Fotos: Charles Galdino

Abalo sísmico assusta Meruoca -Ce

A terra voltou a tremer na região da Serra da Meruoca na tarde do último domingo. O tremor foi de baixa magnitude, não causando prejuízos. O fato se deu por volta das 17h e não foi sentido em outros municípios. O maior susto foi pelo barulho, e não pelo tremor.

De acordo com o chefe de Gabinete da Prefeitura de Alcântaras, Renato Ximenes, ainda não há a magnitude oficial para o abalo sísmico. Porém, de acordo com leitura parcial feita nos sismógrafos da região, chegou-se a 1.8 e 2.8 na Escala Richter. "O acontecido foi relativamente baixo. Eu mesmo não senti nada, apenas quem já estava acostumado com os outros ocorridos em anos anteriores".

De acordo com o estudante e blogueiro Douglas Alcântara, o tremor assustou pelo barulho, principalmente aos mais idosos, que temem outros tremores em sequência. "Este foi o primeiro abalo que se sentiu efetivamente neste ano", disse. O último tremor com magnitude acima de 2° na escala Richter ocorreu em agosto do ano passado, quando foi sentido por Sobral, Meruoca e Distrito de Jordão, seu epicentro. Na ocasião, também não foram registrados danos.

De acordo com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), não há um período definido para os tremores, diferente do que parte da população acredita. Os abalos sísmicos nunca param, apenas não acontecem numa magnitude perceptível pelas pessoas.


Fonte: Diário do Nordeste  e site Miséria

Chuva no Crato

Apesar de ter chovido 60,2 mm em Crato entre os dias 18 e 19 de março, o nível do açude Thomas Osterne ainda continua o mesmo. Realmente é sinal de uma possível Seca Verde!!!




MACRO REGIÃO 7 - CARIRI
POSTOMUNICIPIOQTD(mm)
CariusCarius87.0
CaipuCarius67.0
Farias BritoFarias Brito66.0
Sitio CantoUmari63.0
CratoCrato60.2
CajazerinhaUmari60.0
CedroCedro60.0
Boa VistaVarzea Alegre57.0
Varzea AlegreVarzea Alegre55.8
BaixioBaixio53.0
IborepiLavras Da Mangabeira51.0
Varzea Da ConceicaoCedro50.0
Sao SebastiaoCarius47.0
IpaumirimIpaumirim46.0
Missao VelhaMissao Velha45.0
AmaniutubaLavras Da Mangabeira40.0
BarbalhaBarbalha39.0
ArrojadoLavras Da Mangabeira37.0
Vila FeitosaCaririacu31.0
AuroraAurora30.0
LameiroCrato30.0
FelizardoIpaumirim28.2
BrejinhoBarro25.0
Riacho VerdeVarzea Alegre24.0
Vila Sao Goncalo-MarrocosJuazeiro Do Norte24.0
Sitio TipiAurora22.2
Lavras Da MangabeiraLavras Da Mangabeira20.0
Juazeiro Do NorteJuazeiro Do Norte18.0
GranjeiroGranjeiro16.1
Gameleiro De S. SebastiaoMissao Velha12.0
MilagresMilagres11.4
IngazeiraAurora10.4
Monte AlegreBarro7.4
JamacaruMissao Velha5.4
Sitio MacapaJati3.0
Poco Do PauBrejo Santo1.6


Fonte: http://www.hidro.ce.gov.br/municipios/chuvas-diarias

segunda-feira, 18 de março de 2013

Volume do Açude Thomas Osterne em Crato


O Açude Thomas Osterne em Crato continua com seu reservatório em ampla diminuição. Veja o gráfico abaixo. 


Volume do reservatório THOMÁS OSTERNE de 10/03/2013 a 18/03/2013 
 #data      cota (m)   volume (hm3)   volume (%)
18/03/2013   429.82   4.386   15.24 
17/03/2013          
16/03/2013          
15/03/2013          
14/03/2013   429.92   4.449   15.46 
13/03/2013   429.93   4.455   15.48 
12/03/2013   429.95   4.468   15.53


Fonte://www.funceme.br/produtos/script/acudes_e_rios/Series_diarias_nivel_acudes/23/23-7dias.txt

Seca: prefeitos pedem ações mais concretas


Nos últimos dias, é crescente a pressão de prefeitos e produtores rurais mediante a possibilidade de um segundo ano consecutivo de seca, no Ceará. As vítimas da estiagem exigem ações governamentais mais rápidas e efetivas. O setor pecuário já registra elevada perda. O desabastecimento de água para a população e para animais tende a agravar-se. No campo, os pequenos e médios criadores já não têm mais alternativa de alimentação para o rebanho. As reservas estão se acabando.

O grito de socorro chegou com maior intensidade às portas do governo do Estado. "Os municípios precisam de ações mais concretas e urgentes", defendeu o prefeito do município de Iguatu, Aderilo Alcântara. "A situação é crítica e infelizmente tende a se agravar se não chover logo. As ações são lentas e, a cada seca, se repetem com carro-pipa e a venda de milho pela Conab, mas que é insuficiente".

A presidente da Associação dos Municípios do Ceará (Aprece), Adriana Pinheiro, observou que todas as segundas-feiras, desde 2012, o Comitê Integrado de Combate à Seca, limita-se a discutir ações e projetos já existentes, tais como o abastecimento por carro-pipa, recuperação de poços profundos e distribuição de milho para o rebanho.

Ele defende ampliar o debate e colocar novas ações em prática. "Precisamos trazer novas tecnologias, voltadas para a melhoria da qualidade da água distribuída, eficiência dos sistemas de abastecimento e de irrigação".

Aderilo Alcântara crítica justamente a falta de ações tecnológicas para o campo. "Os pequenos e médios produtores rurais não têm acesso à tecnologia e a cada seca as ações de assistência são repetidas", observa. "Não há sistema de irrigação, os existentes são inadequados. Uma coisa simples como análise de solo, não é feita porque a Ematerce e outros órgãos não oferecem o serviço aos agricultores".

Conforme a presidente da Aprece, os prefeitos reclamam da demora na liberação dos recursos emergenciais, do atraso de projetos estruturantes de abastecimento de água, no excesso de burocracia, repasse insuficiente no volume de milho subsidiado pelo governo federal por meio do programa Venda Balcão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

"É preciso o governo apressar a liberação de recursos financeiros dos projetos São José 3 e Água para Todos", diz Adriana Pinheiro. Ela se refere aos investimentos considerados insuficientes pelo governo estadual em programas e projetos de convivência com o semiárido, por exemplo, o Programa de Práticas Agrícolas da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA). O orçamento para 2013 é apenas de R$ 1,2 milhão.

Demora
O prefeito de Iguatu, Aderilo Alcântara, lembrou que no ano passado, a Prefeitura encaminhou projetos para os governos estadual e federal, solicitando a perfuração de poços profundos. "Até agora, não obtivemos nenhuma resposta", disse. "E desde o ano passado que aguardamos a vinda de um carro-pipa, que não chega".

A complexidade do problema da seca fica evidente no município de Jaguaribara, onde está localizado o Açude Castanhão, o maior do Estado, que fornece água para perenização do Baixo Jaguaribe e até para o abastecimento da Capital cearense.

Comunidades localizadas a 3 Km do reservatório são abastecidas, entretanto, por carro-pipa. "Isso é uma contradição e a burocracia impede que a água chegue para outras comunidades nos arredores do açude", diz o prefeito, Francini Guedes. "Nesse momento de crise, as coisas deveriam ser simplificadas, mas para se conseguir uma adutora há uma dificuldade enorme?".

O prefeito de Crateús, Carlos Felipe Saraiva, é taxativo: "As ações são tímidas, para não dizer iníquas diante da calamidade da situação. Os municípios estão entregues à própria sorte".

O prefeito de Sobral, Veveu Arruda, evita críticas às ações governamentais para a seca e diverge da maioria dos gestores, preferindo ressaltar que, em parceria com a Secretaria de Recursos Hídricos do Estado, foram perfurados e instalados 43 poços profundos, construídas adutoras, mais de 1.500 cisternas de placas, 92 de enxurradas e 42 barragens subterrâneas como suporte hídrico para os pequenos produtores desenvolverem os seus quintais produtivos e projetos Mandalas. "Os governos do Estado e federal têm tentado atender os municípios", afirma.

Quadro crítico
O secretário de Desenvolvimento Agrário do Ceará, Nelson Martins, reconhece que há problemas burocráticos que acarretam atraso na remessa de milho e em outras ações. O titular da SDA enfatizou que o Ceará enfrenta uma das piores secas dos últimos 50 anos. "Ano passado, choveu apenas 40% da média histórica e neste ano, até agora, está chovendo apenas a metade do registrado no mesmo período de 2012".

Ele apresenta uma série de ações: "são mais de 800 caminhões-pipa pelo Exército e pela Defesa Civil do Estado fornecendo água para as famílias", destaca. "Já recuperamos e perfuramos mais de 300 poços". Nelson diz que essas duas ações serão ampliadas. "Ampliamos de quatro para dez o número de equipamentos para perfuração de poços no Interior", complementa.

Martins observou que, apesar do esforço da Conab no Ceará, a quantidade de milho vinda para o Estado é insuficiente para atender à demanda que a cada mês é crescente. "Infelizmente, há problemas de burocracia, contratação do frete, que impedem a chegada dos grãos em quantidade suficiente e com regularidade".


Fonte: Diário do Nordeste  e Site Miséria

sexta-feira, 15 de março de 2013

DESASTRES NATURAIS GERARAM PREJUÍZO DE US$ 138 BILHÕES EM 2012


Mais de 9,3 mil pessoas morreram e outras 106 milhões foram afetadas; maior parte da perda financeira foi nas Américas, por conta do furacão Sandy e das secas.
Destruição em Cuba após o Sandy
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova York.*
Desastres naturais mataram, no ano passado, mais de 9,3 mil pessoas e geraram perdas econômicas de US$ 138 bilhões ou mais de R$ 271 bilhões em todo o mundo.
O anúncio foi feito esta quinta-feira pelo Escritório da ONU para a Redução de Riscos de Desastres. Ao todo, foram 106 milhões afetados com enchentes, furacões e secas.
Terremotos e Tufão
Foram 310 desastres extremos registrados em 2012. Pela primeira vez na história, os prejuízos ultrapassaram os US$ 100 bilhões por três anos consecutivos. A afirmação foi feita, em Genebra, pela diretora do escritório, Elizabeth Longworth.
Segundo a chefe do Escritório para a Redução de Riscos de Desastres, preocupa o impacto do total das perdas financeiras. China, Estados Unidos e Itália, que enfrentou dois terremotos, foram os países que mais tiveram prejuízos econômicos.
Longworth destacou que não houve mega-desastres em termos de impacto humano. O tufão Bopha, nas Filipinas, foi o que fez mais mortos: 1,9 mil perderam a vida.
Furacão Sandy
Já 63% das perdas em dinheiro ocorreram nas Américas, por conta das secas nos Estados Unidos e do furacão Sandy, que afetou o país e também o Caribe. A Europa enfrentou grandes ondas de frio, que mataram mil pessoas.
No continente africano, secas e cheias atingiram de forma severa vários países. Somente na Nigéria, foram 300 mortes. Segundo as Nações Unidas, mais de 42% dos desastres ocorreram na Ásia, que foi o continente mais afetado pelos desastres no ano passado.

Fonte: http://arcadenoe.eco.br

Uso racional da água



Fonte: http://www.facebook.com/photo.php?fbid=357325134386009&set=a.246696032115587.54448.236992903085900&type=1&relevant_count=1&ref=nf

quinta-feira, 14 de março de 2013

Crateus - Ceará

Até quando ainda veremos essa situação??? E as ações concretas????

Foto: CE- 187 q liga crateus ao Piauí https://www.facebook.com/IbiapabaCrateusCearafilhosEAmigos
'No Estado teve caso onde o fazendeiro perdeu acima de 100 cabeças pela FOME

A seca registrada desde o ano de 2012 continua afetando muitas cidades no Interior do Ceará

No município de Crateús, na região dos Inhamuns, os animais choram devido ao sofrimento e revelam a situação causada pela pior estiagem que o Estado enfrenta. Os criadores são obrigados a observar boiadas inteiras morrerem e suportarem o sofrimento dos animais, quando choram, silenciosamente, durante os últimos minutos de vida.


O agricultor José Amorim, de 60 anos, residente da localidade de São Gonçalo, em Crateús, enfrentou a seca de 1958 e explica que “para os animais, essa é a pior estiagem dos últimos 55 anos. Os bichos estão morrendo de fome, sede e doentes”. O custo para manter o gado vivo tem sido alto e preocupa os criadores. Além disso, cerca de mil cabeças de gado já morreram de dezembro até este mês, de acordo com o criador Jefferson Alves.
As propriedades estão sem acompanhamento de técnicos e os donos dos animais pedem a presença e ação de zootecnistas e médicos veterinários, pois a aplicação de remédios está sendo feita de forma aleatória.'Foto: Rio Poty completamente seco https://www.facebook.com/IbiapabaCrateusCearafilhosEAmigos
Foto: Seca , Fome e Morte ...
https://www.facebook.com/IbiapabaCrateusCearafilhosEAmigos
Foto: No Estado teve caso onde o fazendeiro perdeu acima de 100 cabeças pela FOME
 
A seca registrada desde o ano de 2012 continua afetando muitas cidades no Interior do Ceará
 
No município de Crateús, na região dos Inhamuns, os animais choram devido ao sofrimento e revelam a situação causada pela pior estiagem que o Estado enfrenta. Os criadores são obrigados a observar boiadas inteiras morrerem e suportarem o sofrimento dos animais, quando choram, silenciosamente, durante os últimos minutos de vida.
 

O agricultor José Amorim, de 60 anos, residente da localidade de São Gonçalo, em Crateús, enfrentou a seca de 1958 e explica que “para os animais, essa é a pior estiagem dos últimos 55 anos. Os bichos estão morrendo de fome, sede e doentes”. O custo para manter o gado vivo tem sido alto e preocupa os criadores. Além disso, cerca de mil cabeças de gado já morreram de dezembro até este mês, de acordo com o criador Jefferson Alves.
 
As propriedades estão sem acompanhamento de técnicos e os donos dos animais pedem a presença e ação de zootecnistas e médicos veterinários, pois a aplicação de remédios está sendo feita de forma aleatória.
Foto: SECA  E  FOME .
https://www.facebook.com/IbiapabaCrateusCearafilhosEAmigos
Foto: http://svmar.es/X6PBOf
Foto: POR FALTA DE CHUVA O REBANO SE ENCONTRA  ASSIM ....https://www.facebook.com/IbiapabaCrateusCearafilhosEAmigos
Foto: VEJAM ESSA  FOTO , QUE TRISTE ... VACA BEBE JUNTO COM UM HUMANO EM GARRAFA ;https://www.facebook.com/IbiapabaCrateusCearafilhosEAmigos


Fonte: http://www.facebook.com/IbiapabaCrateusCearafilhosEAmigos?ref=stream


Seca




Vistoria do Exercito nos Pipas em Crato

Hoje (14/03/2013), foi realizada vistoria nos carros pipas que abastecem a zona rural do Crato. Integrantes do 23 BC (Batalhão de Caçadores) de Fortaleza - CE, estiveram no Crato para inspeção surpresa dos pipas. Periodicamente é realizada vistoria para ver qualidade dos pipas e situação de segurança dos motoristas. Nessas inspeções são observadas as condições de motor, freio, luzes, extintor, pneus, condição do pipa, se há vazamentos, etc. É a garantia de abastecimento regular, segurança do motorista e dos usuários do pipa. 





Análise de água das Cisternas

A Defesa Civil em Crato, em parceria com a Vigilância Sanitária realizou dia 13/03/2013 análise amostral em todas as rotas de abastecimento de água através do caminhão Pipa nas zonas rurais do município de Crato - CE. O agente de saúde ambiental Cicero  Gomes do Nascimento colheu amostras das cisternas e fez análise de PH e verificação da presença de cloro nas amostras. As referidas amostras foram encaminhadas para o LACEN. É a Defesa Civil fazendo parcerias para garantir a saúde dos atendidos pela Operação Pipa. A Defesa Civil somos todos nós!







Fotos: Charles Galdino Rodrigues

Curso de Formação da Brigada de Incêndio da Kinkal

Curso de Formação da Brigada de Incêndio da empresa Kinkal em Barbalha. Ministrado pelo Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho Francisco Monteiro e o Técnico de Segurança Charles Galdino Rodrigues (Defesa Civil em Crato). 







quarta-feira, 13 de março de 2013

Com falta de chuva e vento, Ceará registra temperatura média de 33º

Com a falta de chuva e dos ventos, Ceará tem uma temperatura média de 32 graus neste mês de março, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), com máximas de até 34 graus.

Segundo meteorologistas, a temperatura deve reduzir após 29 deste mês, quando ocorrem o equinócio e a mudança de estação do verão para o outono. Até a queda da temperatura, a população se protege com protetor solar e chapéu.

"Só de chapéu e protetor, não tem outro jeito, tem que se proteger, diz o aposentado Moysés Pereira. "A gente usa o mínimo de roupa possível para poder suportar esse verão. De vez em quando a gente tem que estar se refrescando", afirma o aposentado Serafim Cadete.

Nos ambientes fechados, é mais frequente o uso de ventilador e ar-condicionado. Segundo a Companhia de Energia Elétrica do Ceará (Colece), o consumo de energia em janeiro e fevereiro deste ano subiu 9% em relação ao mesmo período de 2012.

Em fevereiro, a incidência de chuva foi 50% da média histórica para o período. Com a redução das chuvas e ventos mais fracos neste período, a sensação de desconforto térmico é ainda maior. Com o tempo seco, médicos também recomedam que as pessoas se mantenham hidratadas, bebendo água com frequencência comenda frutas.

Fonte: G1 CE e Site Miséria

segunda-feira, 11 de março de 2013

Caririaçu-CE: Comunidades protestam contra o implante do Aterro Sanitário no município


André Costa
(Foto: Divulgação)
No dia 21 de Janeiro deste ano, prefeitos dos municípios pertencentes à região Metropolitana do Cariri definiram que localização do Aterro Sanitário seria mesmo na cidade de Caririaçu. A decisão foi unanime, já que, mesmo com a vontade e a melhor condição técnica do Crato, o processo que envolve o terreno no município de Caririaçu já está bem adiantado. Além da escolha da localidade, também foram discutidos custos operacionais, licenciamento ambiental e a administração do aterro.
 
O inicio das obras, que custará cerca de R$ 20 milhões, está previsto para Novembro, porém, a comunidade do Sítio Gravatá tenta barrar esta decisão, alegando que comunidades adjacentes sofrerão vários prejuízos.
 
Segundo moradores da localidade, o riacho que corta as comunidades é o principal meio de sustento dos ribeirinhos. Além de dar vazão às águas no período invernoso, o liquido precioso é usado para cultivo e alimentar animais.

Eles temem que a construção do aterro polua as águas, uma vez que a implantação está prevista para menos de 100 metros do riacho. Um dos lideres da comunidade questiona o estudo feito na área e põe em xeque “a idoneidade com que ele foi realizado”.

“Realizamos um relatório em paralelo com o estudo que eles dizem ter feito, e apontamos diversos pontos falhos. Existem três escolas de nível fundamental situadas próxima a onde querem implantar o aterro; além da poeira que será gerada, as crianças terão que enfrentar o forte mau cheiro?” questiona Islânio Cruz.
 
Além das unidades de ensino, Islânio menciona os postos de saúdes, poços profundos e artesanais, passagens molhadas e cisternas lá existentes.
 
A comunidade se queixa também, do seleto público que participou da audiência pública realizada pela Superintendência do Meio Ambiente do Ceará – SEMACE, em 31 de Janeiro, nos municípios de Caririaçu e Crato.
 
“O encontro que teria o intuito de apresentar o projeto e seus impactos ambientais e ao fim prestar esclarecimentos e tirar dúvidas dos moradores, apesar de ser aberto ao público, não contemplou a todos. Muitas dúvidas não foram sanadas e os questionamentos não respondidos”, salienta Islânio. 

Fonte: http://www.miseria.com.br/?page=noticia&cod_not=96637

sexta-feira, 8 de março de 2013

Temperatura subiu mais nos últimos 150 anos, diz estudo


Uma nova pesquisa indica que a temperatura média do planeta esteve mais alta na última década do que na maior parte dos 11.300 anos anteriores. O estudo, publicado nesta quinta-feira pela revista Science, oferece um contexto de longo prazo para as discussões sobre aquecimento global.
 
A pesquisa tem o objetivo de dar uma visão global das temperaturas da Terra nos últimos 11.300 anos - um período relativamente ameno, conhecido como Holoceno, que começou ao fim da última era glacial e cobre toda a civilização humana. O estudo mostra que uma variação de 1 grau na temperatura média do planeta, que demorou 11 mil anos para acontecer, foi replicada nos últimos 150 anos, desde o começo da Revolução Industrial.
 
Dentro desse cenário, a década entre 2000 e 2009 foi uma das mais quentes desde que esses dados começaram a ser coletados, mas as temperaturas médias não romperam os níveis do início do Holoceno. De acordo com a pesquisa, agora elas estão para chegar a esses níveis. E, se os cientistas estão certos, o planeta estará mais quente em 2100 do que nos últimos 11.300 anos.
 
O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade Estadual de Oregon e da Universidade Harvard e financiado pela Fundação Nacional de Ciências dos EUA. Ele também tenta responder a uma questão crucial: o salto na temperatura planetária registrado nos últimos 150 anos pode ser explicado por variações naturais de longo prazo ou são resultado das emissões de gases causadores do efeito estufa feitas por atividade humana?
 
Os pesquisadores concluíram que a causa é a atividade humana, por causa do caráter repentino da mudança de temperatura, que parece destoar da tendência de longo prazo. "O que é diferente é o ritmo da mudança. O que vimos nos últimos 150 anos é muito maior do que vimos nos últimos 11 mil anos", disse o líder da equipe de pesquisa, o paleoclimatologista Shaun Marcott, da Universidade Estadual de Oregon.
 
Estimativa
 
O trabalho de estimar o clima antigo da Terra se apoia em medições indiretas, tomadas a partir de fósseis marinhos ou de amostras de gelo, que oferecem um registro físico das temperaturas. Por exemplo, cientistas fazem organismos marinhos crescer a temperaturas variáveis e vinculam mudanças na "assinatura química" de suas conchas a diferentes temperaturas da água. Esses dados, por sua vez, são usados para estudar fósseis marinhos. Para confirmar uma descoberta, os pesquisadores verificam se os registros de temperaturas obtidas a partir de uma fonte, como a dos fósseis marinhos, estão de acordo com os dados obtidos de outras fontes, como o gelo escavado a diferentes profundidades.
 
A maioria dos cientistas acredita que as emissões de gases causadores do chamado efeito estufa, como o dióxido de carbono, é responsável pela elevação da temperatura da Terra. Outros discordam. O debate é importante porque orienta a formulação de políticas energéticas pelos governos e a regulamentação da atividade de várias indústrias.
 
As projeções baseadas na pesquisa indicam que a temperatura da atmosfera terrestre poderá subir de 2 graus a 5 graus Celsius até o ano 2100. "O relatório é conclusivo ao mostrar que a Terra está se aquecendo. Em 2100, ela estará bastante mais quente do que há 11 mil anos", disse David Anderson, que dirige o programa de paleoclimatologia da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA), e que não esteve envolvido com a pesquisa.

Fonte: Estadão  e site Miséria