quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

ALERTA DE POSSIBILIDADE DE CHUVA FORTE NO CARIRI

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), em 19/12/2013, informa que:
Entre 15h de hoje (19/12) às 23h59 de amanhã (20/12),  haverá condições meteorológicas  para ocorrência de chuva moderada a forte localizada em áreas isoladas dos sertões e sul do Ceará.
A intensidade e localização da chuva serão previstas apenas com algumas horas de antecedência e com a utilização de radares meteorológicos. Acesse o link a seguir para ter acesso ao monitoramento da rede cearense de radares: Precipitação por Radar.



Inundação


Há vários tipos de inundações:

Inundações repentinas, bruscas ou enxurradas, que ocorrem em regiões de relevo acentuado, montanhoso, como na região Sul do País. Acontecem pela presença de grande quantidade de água num curto espaço de tempo.

São freqüentes em rios de zonas montanhosas com bastante inclinação, vales profundos e muitas vezes as águas de chuva arrastam terra sem vegetação devido aos deslizamentos nas margens dos rios. A grande quantidade de água e materiais arrastados representam, à medida que escoam, grande poder destruidor.

Chuvas fortes ou moderadas, mas duradouras (intensas), também podem originar inundações repentinas, quando o solo esgota sua capacidade de infiltração.

Inundações lentas ou de planície. Nas enchentes, as águas elevam-se de forma paulatina e previsível; mantêm-se em situação de cheia durante algum tempo e, a seguir, escoam-se gradualmente.

Normalmente, as inundações são cíclicas e nitidamente sazonais. Exemplo típico de periodicidade ocorre nas inundações anuais da bacia do rio Amazonas. Ao logo de quase uma centena de anos de observação e registro, caracterizou-se que, na cidade de Manaus, na imensa maioria dos anos, o pico das cheias ocorre em meados de junho.

Inundações em cidades ou alagamentos.

São águas acumuladas no leito das ruas e nos perímetros urbanos, por fortes precipitações pluviométricas, em cidades com sistemas de drenagem deficientes.

Nos alagamentos, o extravasamento das águas depende muito mais de uma drenagem deficiente, que dificulta a vazão das águas acumuladas, do que das precipitações locais.

O fenômeno relaciona-se com a redução da infiltração natural nos solos urbanos, a qual é provocada por:

compactação e impermeabilização do solo;
pavimentação de ruas e construção de calçadas, reduzindo a superfície de infiltração;
construção adensada de edificações, que contribuem para reduzir o solo exposto e concentrar o escoamento das águas;
desmatamento de encostas e assoreamento dos rios que se desenvolvem no espaço urbano;
acumulação de detritos em galerias pluviais, canais de drenagem e cursos d´água; insuficiência da rede de galerias pluviais.

Danos

No Brasil, muitas pessoas morrem anualmente pelas inundações. Outras perdem todo o patrimônio familiar alcançado com muitos anos de trabalho e esforço.

É comum a combinação dos dois fenômenos - enxurrada e alagamento - em áreas urbanas acidentadas, como ocorre no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e em cidades serranas.

Em cidades litorâneas, que se desenvolvem em cotas baixas, como Recife e cidades da Baixada Fluminense, a coincidência de marés altas contribui para agravar o problema.

Os alagamentos das cidades normalmente provocam danos materiais e humanos mais intensos que os das enxurradas.

Perguntas freqüentes

1- O que a prefeitura pode fazer?

Elaborar o Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal, onde serão identificadas as áreas de risco e estabelecidas as regras de assentamento da população. Pela Constituição Federal (art.138), esse Plano é obrigatório para municípios com mais de 20 mil habitantes.
Fiscalizar as áreas de risco, evitando o assentamento perigoso em ÁREAS INUNDÁVEIS.
Aplicar multas, quando o morador não atender as recomendações da Prefeitura.
Elaborar um plano de evacuação com um sistema de alarme. Todo morador deve saber o que fazer e como fazer para não ser atingido.
Implantar o esgotamento de águas servidas e a coleta do lixo domiciliar.
Indicar quais áreas estão seguras para a construção, com base no zoneamento;
Como a maioria das cidades brasileiras está próxima aos vales e margem dos rios é importante o planejamento, a legislação e a fiscalização.

2- O que devo fazer ao verificar os riscos de alagamento da cidade?

Não deixe crianças trancadas em casa sozinhas;
Mantenha sempre pronta água potável, roupa e remédios, caso tenha que sair rápido da sua casa;
Conheça o Centro de Saúde mais próximo da sua casa, pode ser necessário;
Avise aos seus vizinhos sobre o perigo, no caso de casas construídas em áreas de risco de deslizamento. Avise, também, imediatamente ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil;
Convença as pessoas que moram nas áreas de risco a saírem de casa durante as chuvas;
Avise imediatamente ao Corpo de Bombeiros ou Defesa Civil sobre áreas afetadas pela inundação;

3- Posso levar os objetos pessoais mais importantes?

Antes de tudo, salve e proteja sua vida, a de seus familiares e amigos. Se precisar retirar algo de sua casa, após a inundação, peça ajuda à Defesa Civil ou ao Corpo de Bombeiros;
Coloque documentos e objetos de valor em um saco plástico bem fechado e em local protegido;

4- Se a inundação for inevitável como devemos nos preparar para enfrentá-la?

Tenha um lugar previsto, seguro, onde você e sua família possam se alojar no caso de uma inundação;
Desconecte os aparelhos elétricos da corrente elétrica para evitar curtos circuitos nas tomadas;
Não construa próximo a córregos que possam inundar;
Não construa em cima de barrancos que possam deslizar, carregando sua casa;
Não construia embaixo de barrancos que possam deslizar, soterrando sua casa;
Feche o registro de entrada d`água;
Retire todo o lixo e leve para áreas não sujeitas a inundações;
Feche bem as portas e janelas.

5- Há perigos de choque elétrico em equipamentos que foram molhados na inundação?

Sim. Não use equipamentos elétricos que tenham sido molhados ou em locais inundados, pois há risco de choque elétrico e curto-circuito.

6- Como podemos colaborar para evitar inundações?

Jogue o lixo no lixo. Não jogue lixo em terrenos baldios ou na rua. Não jogue papel e lixo na rua;
Não jogue sedimentos, troncos, móveis, materiais e lixo que impedem o curso do rio, provocando transbordamentos;
Não jogue lixo nos bueiros (boca de lobo), para não obstruir o escoamento da água;
Limpe o telhado e canaletas de águas para evitar entupimentos;
  
7- É uma boa diversão para as crianças brincar nas águas de inundação. Existe perigo nisso?

Sim. Não deixe crianças brincando na enxurrada ou nas águas dos córregos, pois elas podem ser levadas pela correnteza ou contaminar-se, contraindo graves doenças, como hepatite e leptospirose;

8- O que devemos fazer após a inundação?

Enterre animais mortos e limpe os escombros e lama deixados pela inundação;
Lave e desinfete os objetos que tiveram contato com as águas da enchente;
Retire todo o lixo da casa e do quintal e o coloque para a limpeza pública;
Veja se sua casa não corre o risco de desabar;
Raspe toda a lama e o lixo do chão, das paredes, dos móveis e utensílios;
Cuidado com aranhas, cobras e ratos, ao movimentar objetos, móveis e utensílios. Tenha cuidado com cobras e outros animais venenosos, pois eles procuram refúgio em lugares secos.

9- Que cuidados devemos ter com a água?

Nunca beba água de enchente ou inundação;
Não beba água ou coma alimentos que estavam em contato com as águas da inundação.

    - Água para Consumo Humano: pode ser fervida ou tratada com água sanitária, na proporção de 2 gotas de água sanitária para 1 litro de água ou tratada com hipoclorito de sódio, na proporção de 1 gota de hipoclorito para 1 litro de água. Nos dois casos, deixar em repouso por 30 minutos para desinfetar.

    - Água para limpeza e desinfecção das casas, prédios ou rua deve ter a seguinte dosagem: 1 litro de hipoclorito de sódio para 20 litros de água ou 1 litro de água sanitária para 5 litros de água.

Ferva a água ou use 1 gota de hipoclorito para 1 litro de água;
Lave os alimentos com água e hipoclorito.


FONTE: Defesa Civil do Estado do Ceará

domingo, 15 de dezembro de 2013

Previsão de tempo para Crato

Previsão de Tempo
para Cidades
  
CRATO-CE
Condições Atuais
IUV com Nuvem
15/12/2013 13h00
Domingo - 15.12.2013
Dados de Modelo
Segunda-feira - 16.12.2013
Dados de Modelo
Terça-feira - 17.12.2013
Dados de Modelo
Quarta-feira - 18.12.2013
Dados de Modelo
Quinta-feira - 19.12.2013
Dados de Modelo
Sexta-feira - 20.12.2013
Dados de Modelo
Sábado - 21.12.2013
Dados de Modelo
Obs: As horas apresentadas não são corrigidas para o horário de verão. Fonte: INPE/CPTEC
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sábado, 14 de dezembro de 2013

Sertanejos perambulam atrás da água que resta em cacimbas na Paraíba

                                         

O drama da seca continua penalizando a Zona Rural de praticamente todas as regiões da Paraíba. No Sertão, famílias inteiras vivem uma situação angustiante, que parece não ter fim.

Diariamente, é comum encontrar nas estradas, entre as comunidades rurais, pessoas com baldes, latas e tambores à procura de água para beber, cozinhar e lavar roupa.

A falta de água e alimento se junta à carência de atenção dos governantes, levando moradores das áreas mais castigadas ao desabafo e a desesperança. "Só queria que Deus olhasse pra nós. Ninguém olha pra nós. Ninguém se lembra da gente. A gente vive abandonado, a gente vive esquecido demais", Maria Aparecida Pedro da Silva. Ela tem oito filhos e tem que caminhar cerca de 2 quilômetros para encontrar água.
Para tomar banho e lavar roupas algumas famílias apelam para a ajuda de parentes e amigos que moram na cidade. A água para beber, eles precisam andar no asfalto por quilômetros em busca de um cacimbão.

"Seu moço, anote aí no seu caderno o seguinte: aqui a gente é esquecido, excluído. Ninguém tem dó da gente. A gente é pobre, mas é gente, tem o mesmo direito que os outros", pediu dona Maria Costa, agricultora que faz o mesmo percurso em busca de água.

Os desabafos foram feitos ao padre Djacy Brasileiro por sitiantes da comunidade Lagoinha, localizado no município de São José de Piranhas (localizada no Sertão da Paraíba, a 503 quilômetros de João Pessoa).

O padre, ao encontrar os moradores percorrendo longas estradas, às vezes sem saber onde encontrar, ouve os desabafos e, sem ter como prestar ajuda, sofre junto com as vítimas da seca.

São depoimentos que o padre Djacy, pároco do município de Santa Cruz, também no Sertão a 445 quilômetros da Capital paraibana, ouve diariamente nas peregrinações que faz com intuito de divulgar a situação das famílias sertanejas que sofrem com o problema cíclico da falta d´água provocada pela escassez das chuvas e de ações políticas contínuas que abasteçam os municípios nos períodos críticos.
Outros depoimentos feitos por moradores da comunidade Lagoinha divulgados essa semana por padre Djacy na página dele do Facebook mostram o drama em busca de água.

"Padre, a gente passa o dia carregando água. A nossa situação é triste, muito triste. Nossa vida é carregar água", disse seu Antônio Gomes.

"A gente sai pela cidade de São José de Piranhas pedindo água para lavar roupas e tomar banho. Assim é nossa vida sofrida. É muito sofrimento. Só Deus olha pra nós e ninguém mais".

Depoimentos que emocionam o padre que continua clamando por atenção e por decisões políticas capazes de acabar ou pelo menos minimizar todo esse sofrimento.

No município de São José de Piranhas, o açude que abastece a cidade tem capacidade para mais de 3 milhões de metros cúbicos de água e está com apenas 16% de sua capacidade, conforme dados divulgado pela página na web da Agência Executiva de Gestão das Águas.

No posto da Companhia Estadual de Gestão das Águas de São José de Piranhas, a informação prestada foi de que a zona urbana ainda está sendo abastecida, mas a situação é preocupante na Zona Rural, em que somente cinco carros pipas estão abastecendo as comunidades.

A cidade de São José de Piranhas tem aproximadamente 21 mil de habitantes e as chuvas que caíram no ano passado não foram insuficientes para encher o açude São José e os pequenos mananciais das áreas rurais.

Nessas áreas, a população continua com as longas caminhadas em busca de água, utilizando latas e carroças em busca da cidade, local que ainda dispõe do produto, mas que tem prazo para acabar se não chover nos próximos meses.

Além da falta d´água, a seca também traz com ela a fome. Sem chuvas, não há colheitas nos pequenos roçados e a população mais carente fica sem recursos para comprar os alimentos da cesta básica.

A carência é tanta que sitiantes declaram como único recurso para sobreviver o dinheiro do programa bolsa família do governo federal."Seu Padre, a verdade a gente tem que falar. Vou falar uma coisa, lá em casa, a nossa sorte é o bolsa família. Se não fosse o bolsa família, a gente já tava era morto. E ainda tem gente ´granfina´ que é contra o bolsa família", disse dona Maria Aparecida.

E falam com consciência dos governantes."Padre, tá pensando que prefeito, vereador, governador, deputado, seja quem for, anda nas nossas casas pra saber da nossa situação? Anda breu. Esse povo só aparece nas eleições. A gente não tem valor de nada pra esse povo", desabafa a mulher.

Padre Djacy divulga a situação dos sertanejos em seu perfis nas redes sociais, numa série de registros que denominou ´Caminhos da Sede´. O Portal Correio acompanha, com exclusividade, o roteiro feito pelo religioso.

O pároco de Santa Cruz e sua luta ficaram conhecidos nacionalmente em 2011, quando ele foi à Brasília com uma cruz de lata e permaneceu de plantão em frente ao Congresso Nacional para chamar a atenção dos políticos e do povo brasileiro.

Fonte: Portal Correio e site Miséria

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Entrevista da Defesa Civil em Crato na TV Diário - Diário Regional



Foi exibida entrevista com a Defesa Civil em Crato no programa Diário Regional da TV Diário sobre a temática Operação Pipa. Foi mostrado o trabalho da Defesa Civil em Crato através da Operação Pipa. A filmagem ocorreu na sede da DC e na comunidade de Baixa do Maracujá, onde o morador foi entrevistado e houve o acompanhamento do abastecimento de água na cisterna através do pipeiro Acácio.




Para assistir o vídeo acessa o link: http://verdesmares.globo.com/tvdiario/noticia.asp?codigo=371554&modulo=497

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Entrevista da Defesa Civil em Crato para a TV Diário

Entrevista da Defesa Civil em Crato para a TV Diário sobre a Operação Pipa e o abastecimento de água na Zona Rural de Crato.  Devido a grande repercussão da matéria vinculada no Fantástico sobre a Operação Pipa e as irregularidades apresentadas a TV Diário solicitou que a Defesa Civil em Crato apresentasse o funcionamento da Operação Pipa na região. Ocorreu a entrevista no escritório  da Defesa Civil em Crato no Centro Administrativo e na Comunidade de Baixa do Maracujá. Foi filmado todo o processo de entrega da água pelo pipeiro Acácio. 








Charles Galdino Rodrigues
Defesa Civil em Crato